Por tanto trabalhar com a morte, o taxidermista acaba se apaixonando pela dama de preto, e ela, em resposta, se entrega a tal paixão insólita. Isso desperta no senhor do submundo um ciúme demoníaco, dando início a uma rotina diária de visitas à oficina de trabalho do nosso soturno alfaiate post-mortem. O ciclo diário de suas funções, o amor ao oficio e a espera, criam na cabeça do taxidermista um fluxo de pensamentos filosóficos e lembranças melancólicas, misturadas a uma poética gótica, construindo, assim, uma poderosa narrativa sobre vida, morte, paixão e o tempo, no seu fluxo de entropia indo sempre adiante. O Taksis Dhermista é um monólogo sobre o memento mori, e a plena convicção de se ter uma relação afetuosa com a efemeridade.
Equipe:
Texto e Direção Welington Moraes
Produção Cia Aktoro
Ator Welington Hors
Cenografia Jaxk Sotten, Simone Starr, Welington Hors e Welington Moraes
Iluminação Welington Moraes
Sonoplastia Isaac Miranda
Arte Gráfica Welington Moraes
Produção Executiva e Agradecimento Especial Gringo Starr